Fiz uma monografia sobre arte e sexualidade tive uma enorme dificuldade de encontrar textos de pesquisa sobre Robert Mapplerthorpe
Robert Mapplerthorpe
Robert Michael Mapplethorpe[1]
nasceu em quatro de novembro de mil novecentos de quarenta e seis, no Queens
subúrbio Nova Iorque. Harrey e Joan
Mapplethorpe, seus pais, viviam em um conjunto habitacional chamado Floral
Park, o bairro era bastante tranquilo, constituíram uma família formada de seis
filhos sendo Robert o terceiro. Robert Mapplethorpe tinha sérios problemas de
relacionamento com o pai, desde pequeno teve dificuldades de adaptação à
educação de cunho extremamente moralista e religioso que os pais lhe impuseram.
Quando criança começou a produzir desenhos, que apesar de sua habilidade,
tinha o hábito de produzir madonas, no entanto as imagens eram grosseiras. (Morrisroe[2]apud Silveira2011a[3])
nos relata esse processo de produção: “Não eram lindas madonas do gênero
Botticelli (...), mas criaturas grotescas com perfis recortados. Suponho que
fossem madonas, mas havia algo de perturbador no modo com que ele partia seus rostos”.
Ainda na adolescência Mapplethorpe começou da descobrir os caminhos de sua
orientação sexual tendo predileção por revistas tanto masculinas como
femininas.
Em 1963 ingressou no Pratt Instituto no curso de arte, neste mesmo
ano decidiu sair da casa de seus pais e alugar um apartamento. Seus trabalhos
iniciais foram influenciados por Joseph Cornell e Marcel Duchamp. Foi no
Instituto que Mapplethorpe iniciou o hábito de vestir peças estranhas e
consumir drogas[4], dependência que o
acompanharia por toda a sua vida.
Em 1970 adquiriu uma câmara
Polaroid e a partir de então decidiu fotografar e incorporar novas imagens em
suas fotografias, uma espécie de montagem. Em 1970 conheceu Patti Smith[1], o relacionamento durou dois anos. Após o fim do relacionamento com Patti, Robert Mapplethorpe assumiu sua homossexualidade e decidiu viajar para São Francisco libertando-se de todas as repressões, se entregando à liberdade sexual. Neste período entrou em contato com a cultura gay e o sadomasoquismo.
Por toda a década de 1970,
o artista trabalhou com fotografias e montagens, sem rigor técnico. Em 1972
conheceu Sam Wagstaff[5],
com quem teve um relacionamento e que influenciou fortemente sua carreira.
A década de 1970 representa uma década de luta para reconhecimento
de seu trabalho; Somente na década de 1980 seu trabalho passou a ser aceito,
foi neste período que conheceu definitivamente a fama. Fez muitas exposições e
teve suas obras expostas em vários catálogos e livros. Também nos anos oitenta
conheceu as mazelas causadas pela Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, SIDA.
Foi internado várias vezes e a doença influenciou seu trabalho. Após ser
diagnosticado, passou a trabalhar uma temática erótica de tendência
heterossexual. Morreu em dezesseis de
março de 1989, aos quarenta e dois anos, no auge da fama.